O Big Data, que traduzido quer dizer “megadados”, se resume em armezenamento de dados com maior velocidade.

O termo é usado no sentido popular para explicar o aumento e disponibilidade de informações. Na última década escreveu-se e falou-se bastante sobre o Big Data e como ele pode ser utilizado como base para a inovação, bem como diferenciação e crescimento de empresas.

A IDC (Internet Data Center) afirma que um tanto imperativo que as lideranças responsáveis por organizações de TI concentrem-se no crescente volume, variedade e velocidade de informações que firmam o Big Data.

Devido a globalização e o modelo “Jut in time” (sistema de administração de produção que determina que nada deve ser fabricado, transportado ou comprado antes da hora exata) o crescimento virtual se tornou necessário. A partir dos anos 2000, houve um crescimento exponencial de dados que preocupa especialistas pela falta de espaço disponível.

De acordo com a IBM, em 2008, cerca de 2,5 quintilhões de bytes foram produzidos todos os dias, e, surpreendentemente, cerca de 90% dos dados mundiais foram criados nos últimos dois anos. Este fato é decorrente da adesão à internet por grandes empresas, como por exemplo, as redes sociais, os dados de gps e dispositivos embutidos e móveis.

A utilização do Big data pode ser uma arma poderosa contra problemas socioeconômicos. O filme “MoneyBall” (O homem que mudou o jogo) explicita muito bem isso. O gerente de um time de futebol (Brad Pitt) usa o Big Data para reunir um elenco de primeira linha sem ter que reembolsar muita grana.

Como o Big Data se resume numa quantidade muito grande de dados, precisa de ferramentas especialmente preparadas para lidar com o grande volume. Isto quer dizer que toda informação na rede pode ser encontrada, analisada e aproveitada em tempo extremamente hábil.

Milhões de mensagens como e-mail, scraps e outros dados são trocados todos os dias, milhares de transações bancárias ocorrem no mundo por segundo, empresas de telefonia registram a cada instante, chamadas e tráfego de dados, enfim, só para citar alguns exemplos.

Se as empresas souberem aproveitar os dados que tem em mãos, poderão criar estratégias eficientes nos quesitos de ações de marketing, administração e outros setores. Pode melhorar um produto, reduzir gastos, elevar a comunicação, evitar desperdício de recursos, superar a concorrência, aumentar a satisfação de cliente e assim por diante. Visiste o nosso site e saiba como podemos ajuda você a ter um bom rápido e ágil armazenamento de documentos. 

A tecnologia do Big Data vem proporcionando diversos avanços em diferentes tipos de setores. Vamos conferir alguns:

• Existe um projeto das Nações Unidas que visa utilizar o Hipopótamo, programa que consegue decifrar e analisar a linguagem humana através de mensagens de texto, como e-mails, posts em redes sociais e afins, com o intuito de prever problemas, como aumento de desemprego, descambo econômico, epidemias de doenças, violência e criminalidade.

• Uma rede varejista americana consegue controlar através de câmeras os produtos que seus consumidores põem no carrinho de compras. Isso ajuda na criação de ofertas e promoções e ainda podem-se analisar grupos específicos de compras, praticando a segmentação.  

• Um grande hospital do Canadá se valeu de uma tecnologia criada pela IBM, que tem a intenção de monitor os quadros de recém-nascidos prematuros, permitindo aos médicos antecipar ameaças às vidas das crianças.

Especialistas explicam que o Big Data foi de suma importância para o descobrimento do pré-sal. Isso se deve a velocidade e agilidade dos processamentos de dados sísmicos captados por sondas de captação petrolífera no fundo do mar.

Apesar das críticas pesadas, no que diz respeito à privacidade de dados, o sistema Big Data oferece soluções únicas para diferentes modelos de organizações. Órgãos responsáveis por questões jurídicas relacionadas a TI e Comunicação, visam propor normas de recomendações políticas para adequar a prática do Big Data às expectativas de privacidade mundiais.